Quem Ama Inventa Quem ama inventa as coisas a que ama
Quem Ama Inventa
Quem ama inventa as coisas a que ama…
Talvez chegaste quando eu te sonhava.
Então de súbito acendeu-se a chama!
Era a brasa dormida que acordava…
E era …
Ah! Os relógios
Ah! Os relógios
Amigos, não consultem os relógios
quando um dia em for de vossas vidas
em seus fúteis problemas tão perdidas
que até parecem mais um necrológios…
Porque o…
O TEMPO
O TEMPO
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas…
Seguraria o am…

Ah, sempre que se sonha alguma coisa
tem-se a idade do tempo em que a sonhamos:
Me esqueci do futuro…
Amar, nunca me coube Mas sempre transbordou O rio de lembranças Que um dia me afogou
Amar, nunca me coube
Mas sempre transbordou
O rio de lembranças
Que um dia me afogou
E nesta correnteza
Fiquei a navegar
Embora, com certeza,
Não possa me sal…
Data e Dedicatória (Mário Quintana)
Data e Dedicatória (Mário Quintana)
Teus poemas, não os dates nunca… Um poema
Não pertence ao Tempo… Em seu país estranho,
Se existe hora, é sempre a hora estrema
Quando o anjo…

Esta vida é uma estranha hospedaria
Esta vida é uma estranha hospedaria,
De onde se parte quase sempre às tontas,
Pois nunca as nossas malas estão prontas,
E a nossa conta nunca está em dia.

O futuro é uma espécie de banco ao qual vamos remetendo
O futuro é uma espécie de banco ao qual vamos remetendo, um a um, os cheques de nossas esperanças. Ora, não é possível que todos os cheques sejam sem fundo.
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Tu és a matéria plástica de meus versos
Tu és a matéria plástica de meus versos, querida…
Porque, afinal,
Eu nunca fiz meus versos propriamente a ti:
Eu sempre fiz versos de ti!

O mais feroz dos animais domésticos é o relógio de parede
O mais feroz dos animais domésticos é o relógio de parede: conheço um que já devorou três gerações da minha família.
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Neste mundo de tantos espantos
Neste mundo de tantos espantos,
Cheios das mágicas de Deus,
O que existe de mais sobrenatural,
São os ateus.

Naquele dia
Naquele dia, fazia um azul tão límpido, meu Deus, que eu me sentia perdoado para sempre.
Nem sei de quê.
Os poemas são pássaros que chegam não se sabe
Os poemas são pássaros que chegam
não se sabe de onde e pousam
no livro que lês.
Quando fechas o livro, eles alçam vôo
como de um alçapão.
Eles não têm pouso
nem po…