O Sr
O Sr.
du Châtelet era ainda dotado do talento de contemplar uma tapeçaria cujas flores tivessem sido começadas pela princesa; segurava com graça infinita as meadas de seda que ela enovelava, dizendo-lhe pequenos nadas em que a malícia se escondia sob gaze mais ou menos transparente.
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Não havia ao seu redor homem algum que lhe pudesse inspirar uma dessas loucuras as quais se entregam às mulheres impelidas pelo desespero que lhes causava a vida sem finalidade, sem acontecimentos, se…
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Uma mulher nua seria menos perigosa do que é uma saia habilmente exibida, que cobre tudo e, ao mesmo tempo, deixa tudo à vista.
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- Não poderíamos contentar com esta felicidade?
E o pobre poeta cometia a tolice de responder: - Sim.
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Seus filhos, como todos os filhos do amor, teriam por herança a maravilhosa beleza da mãe, presente tantas vezes fatal, quando a miséria o acompanha.
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Para ela tudo era sublime, extraordinário, estranho, divino, maravilhoso. Animava-se, se encolerizava, se abatia, alcandorava-se, e quer olhando o céu ou a terra, seus olhos se enchiam de lágrimas. Ga…
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