Experimentando a manhã dos galos
Experimentando a manhã dos galos
… poesias, a poesia é
- é como a boca
dos ventos
na harpa
nuvem
a comer na árvore
vazia que
desfolha a noite
raíz…

Manhã desabrochada
E agora o que fazer com essa manhã desabrochada a pássaros?
#vida#reflexao#manoeldebarrosPor viver muitos anos dentro do mato Moda
Por viver muitos anos dentro do mato Moda ave O menino pegou um olhar de pássaro - Contraiu visão fontana. Por forma que ele enxergava as coisas Por igual como os pássaros enxergam.
#manoeldebarros#modaAgora só espero a despalavra
Agora só espero a despalavra: a palavra nascida para o canto-desde os pássaros.
A palavra sem pronúncia, ágrafa.
Quero o som que ainda não deu liga.
Quero o som gotejante das violas …
O maior apetite do homem é desejar ser
O maior apetite do homem é desejar ser. Se os olhos veem com amor o que não é, tem ser.
#manoeldebarros#apetite
As flores dessas árvores depois nascerão mais perfumadas
As flores dessas árvores depois nascerão mais perfumadas.
#lindas#manoeldebarros#flores#arvore#curtaO mundo não foi feito em alfabeto
O mundo não foi feito em alfabeto. Senão que primeiro em água e luz. Depois árvore.
#agua#manoeldebarros
Poetas e tontos são feitos com palavras
Poetas e tontos são feitos com palavras.
#manoeldebarros#palavras
As folhas das árvores caem para nos ensinar a cair sem alardes
As folhas das árvores caem para nos ensinar a cair sem alardes.
Manoel de Barros.
”Formiga é um ser tão pequeno que não agüenta nem neblina. Bernardo me ensinou: Para infantilizar formigas é só pingar um pouquinho de água no coração delas. Achei fácil”.
”Formiga é um ser tão pequeno que não agüenta nem neblina. Bernardo me ensinou: Para infantilizar formigas é só pingar um pouquinho de água no coração delas. Achei fácil”.
(Extraído do "Livro So…

Escrever nem uma coisa Nem outra - A fim de dizer todas - Ou, pelo menos, nenhumas.
Escrever nem uma coisa
Nem outra -
A fim de dizer todas -
Ou, pelo menos, nenhumas.
Assim,
Ao poeta faz bem
Desexplicar -
Tanto quanto escurecer acende os vaga-lumes.
Para entender nós temos dois caminhos
“Para entender nós temos dois caminhos: o da sensibilidade que é o entendimento do corpo; e o da inteligência que é o entendimento do espírito.
Eu escrevo com o corpo.
Poesia não é para co…