Vingança
Ai! Que vale a vingança, pobre amigo. Se na vingança, a honra não se lava?
#castroalves#companheirismo
Na hora em que a terra dorme enrolada em frios véus
Na hora em que a terra dorme
enrolada em frios véus,
eu ouço uma reza enorme
enchendo o abismo dos céus
Senhor
Senhor, não deixes que se manche a tela, Onde traçaste a criação mais bela De tua inspiração. O sol de tua glória foi toldado Teu poema da América manchado. Manchou-o a escravidão.
#escravidao#castroalves#gloriaVozes D'África
Vozes D'África
Deus! ó Deus! onde estás que não respondes?
Em que mundo, em qu'estrela tu t'escondes
Embuçado nos céus?
Há dois mil anos te mandei meu grito,
Que embalde …
O "Adeus" de Teresa
O "Adeus" de Teresa
A vez primeira que eu fitei Teresa,
Como as plantas que arrasta a correnteza,
A valsa nos levou nos giros seus
E amamos juntos E depois na sala
"Adeus…
Bendito aquele que semeia livros e faz o povo pensar
Bendito aquele que semeia livros e faz o povo pensar.
#castroalves#livros
Que vale um ramo de alecrim cheiroso
Que vale um ramo de alecrim cheiroso, que lhe atira nos braços ao passar, vai espantar o bando bulicoso das borboletas que lá vão pousar.
#castro#castroalves#pensamentos#poesias#alves#poemasO Gondoleiro do Amor
O Gondoleiro do Amor
Barcalora
Dama Negra
Teus olhos são negros, negros,
Como as noites sem luar…
São ardentes, são profundos,
Como o negrume do mar;
Sobre o …
Deixa-te disso criança Deixa-te de orgulho que o orgulho cega Não vês que esta vida é um oceano Por onde o acaso navega.
Deixa-te disso criança
Deixa-te de orgulho que o orgulho cega
Não vês que esta vida é um oceano
Por onde o acaso navega.
…
Esta poesia não é de Gonçalves Dias, é de Castr…
Coração
Coração
O coração é o colibri dourado
Das veigas puras do jardim do céu.
Um – tem o mel da granadilha agreste,
Bebe os perfumes, que a bonina deu.
O outro – voa em mais v…

Unidas
Unidas… Ai quem pudera
Numa eterna primavera
Viver, qual vive esta flor.
Juntar as rodas da vida,
Na rama verde e florida,
Na verde rama do amor!
Adormecida
Adormecida
Uma noite eu me lembro… Ela dormia
Numa rede encostada molemente…
Quase aberto o roupão… solto o cabelo
E o pé descalço do tapete rente.
'Stava aberta a janela…