É quatro horas
É quatro horas. Eu já fiz almoço – hoje foi almoço. Tinha arroz, feijão e repolho e linguiça. Quando eu faço quatro pratos penso que sou alguém. Quando vejo meus filhos comendo arroz e feijão, o alime…
#almoco#belo#mae#carolinamariadejesus#jesus#bonitas#mariaEu classifico São Paulo assim
Eu classifico São Paulo assim: O Palácio é a sala de visita. A Prefeitura é a sala de jantar e a cidade é o jardim. E a favela é o quintal onde jogam os lixos.
#jantar#paulo#carolinamariadejesus#saoCheguei à conclusão de que não necessitamos perguntar
Cheguei à conclusão de que não necessitamos perguntar nada a ninguém. Com o decorrer do tempo vamos tomando conhecimento de tudo.
#amadurecimento#maturidade#carolinamariadejesusO negro só é livre quando morre
O negro só é livre quando morre.
#pensamentos#curtos#carolinamariadejesusEscrevo a miséria e a vida infausta dos favelados
Escrevo a miséria e a vida infausta dos favelados. Eu era revoltada, não acreditava em ninguém. Odiava os políticos e os patrões, porque o meu sonho era escrever e o pobre não pode ter ideal nobre. Eu…
#vida#poema#revolta#acreditar#carolinamariadejesus#gravidez#inspiracaoLá no interior eu era mais feliz
Lá no interior eu era mais feliz, tinha paz
mental. Gozava a vida e não tinha nenhuma enfermidade. E aqui em
São Paulo, eu sou poetisa!
A amizade do analfabeto é sincera
A amizade do analfabeto é sincera. E o ódio também.
#sincera#curtos#amizade#carolinamariadejesus#pensamentos#versos#curtas#odioA vida para uns são cheias de curvas
A vida para uns são cheias de curvas que dá impressão que eles seguem para o calvário conduzindo uma cruz que se chama "custo de vida".
#curvas#carolinamariadejesusNo dia 13 de maio de 1958 eu lutava contra a escravatura atual
No dia 13 de maio de 1958 eu lutava contra a escravatura atual: a fome!
#mulher#combater#carolinamariadejesus#fome#guerreira#meninaPoeta
Poeta, em que medita?
Por que vives triste assim?
É que eu a acho bonita
E você não gosta de mim.
Poeta, tua alma é nobre
És triste, o que o desgosta?
Amo-a. Mas so…
Poeta
Poeta, por que choras?
Que triste melancolia.
É que minh’alma ignora
O esplendor da alegria.
Este sorriso que em mim emana,
A minha própria alma engana