Frases de Arthur Rimbaud

Oh estações, oh castelos! Que alma é sem defeitos?

Oh estações, oh castelos!
Que alma é sem defeitos?
Eu estudei a alta magia
Do Amor, que nunca sacia.
Saúdo-te toda vez
Que canta o galo gaulês.
Ah! Não terei mais …

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Vamos apreciar sem vertigem o tamanho de minha inocência

Vamos apreciar sem vertigem o tamanho de minha inocência.

Sabemos que o amor está por ser reinventado

Sabemos que o amor está por ser reinventado.

Eu escrevia silêncios

Eu escrevia silêncios, noites, anotava o inexprimível. Fixava vertigens.

Por delicadeza

Por delicadeza, perdi a minha vida.

A mão que segura a pena vale tanto quanto

A mão que segura a pena vale tanto quanto, a que empurra o arado.

REALEZA Numa bela manhã

REALEZA
Numa bela manhã, em meio a gente doce, um homem e uma mulher soberbos gritavam pela praça pública:"Amigos, quero que ela seja minha Rainha! ", "Quero ser Rainha! ".
Ela ria e tremi…

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No Cabaré-Verde às cinco horas da tarde

No Cabaré-Verde
às cinco horas da tarde
Oito dias a pé, as botinas rasgadas
Nas pedras do caminho: em Charleroi arrio.
- No Cabaré-Verde: pedi umas torradas
Na manteiga e…

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A moral é a fraqueza do cérebro

A moral é a fraqueza do cérebro.

Ela foi encontrada! Quem? A eternidade. É o mar misturado Ao sol.

Ela foi encontrada!
Quem? A eternidade.
É o mar misturado
Ao sol.
Minha alma imortal,
Cumpre a tua jura
Seja o sol estival
Ou a noite pura.
Pois tu me …

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Assim

Assim, minha tristeza voltando sempre, e me achando mais perdida aos meus olhos - como a todos os olhos que quisessem me encarar, se eu não tivesse sido condenada para sempre ao esquecimento de todos!…

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A vida é uma comedia em que todos tomamos parte

A vida é uma comedia em que todos tomamos parte.

Mil sonhos em mim fazem doces queimaduras

Mil sonhos em mim fazem doces queimaduras.

Escrevia silêncios

Escrevia silêncios, noites, anotava o inexprimível.
Fixava vertigens.
Criei todas as festas, todos os triunfos, todos os dramas.
Tentei inventar novas flores, novos astros, novas car…

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A nossa pálida razão esconde-nos o infinito

A nossa pálida razão esconde-nos o infinito.