Monólogo ao tempo
Monólogo ao tempo
E o tempo que sempre foi sensato, o que lhe aconteceu? Quem me dava pistas de como manter-se vivo, hoje, nem dá um suspiro.
Dizem por aí que você se apagou, outros, que você deu uma leve pausa no serviço para com o mundo e eu, meramente desacreditado, acredito que esteja de birra comigo.
Você um dia falou: "Vai com calma que seu coração não vai aguentar! " Lembro nitidamente a primeira surra que levei por não ter lhe escutado, por não ter dado ouvidos ao condutor do mundo, o verdadeiro arquiteto.
Hoje, com mais calma, eu percebo o quanto você faz falta.
Um falta que não faz um amor não correspondido nem o que já passou.
É dor dissimulada que estrangula o meu peito por perder um bem que tanto admiro.
Advento da sua preocupação, lembro da paciência de lidar com problemas alheios.
Assim como uma matriarca, cuidou, alimentou e deu conselhos, faltou o afeto, mas sabe… Há muito tempo uma professora de semiótica falou
que dentro de relações sintáticas/sociais e diárias a demonstração de afeto mais forte é aquela que, dentro dessa análise, se esforça pra ser irritante.
Era você.
Tempo.
Não sei por que você desapareceu tão repentinamente mas espero sua volta de braços abertos e com aquela calma que me ensinaste.
Se foi por causa dele eu entendo, temos muita coisa para conversar.
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