SONETO LXV Se a morte predomina na bravura Do bronze
SONETO LXV
Se a morte predomina na bravura
Do bronze, pedra, terra e imenso mar,
Pode sobreviver a formosura,
Tendo da flor a força a devastar?
Como pode o aroma do verão
Deter o forte assédio destes dias,
Se portas de aço e duras rochas não
Podem vencer do Tempo a tirania?
Onde ocultar - meditação atroz -
O ouro que o Tempo quer em sua arca?
Que mão pode deter seu pé veloz,
Ou que beleza o Tempo não demarca?
Nenhuma! A menos que este meu amor
Em negra tinta guarde o seu fulgor.
Mensagens Relacionadas
Isto foi o mais perto que cheguei da
Isto foi o mais perto que cheguei da morte e espero que seja o mais perto que eu chegue nas próximas décadas. Tendo passado por isso, posso dizer agora com mais certeza do que quando a morte era apena…
#poemas#condolencias#postumas#morreu#setimo#perdeu#postuma#morte#avo#stevejobs
Saudade é amar um passado que ainda não passou
…Saudade é amar um passado que ainda não passou,
É recusar um presente que nos machuca,
É não ver o futuro que nos convida…
Nem todas as flores tem a mesma sorte, umas enfeitam a vida e outras enfeitam a morte.
Nem todas as flores tem a mesma sorte, umas enfeitam a vida e outras enfeitam a morte.
Colha o dia como se fosse um fruto maduro que amanhã estará podre. A vida não pode ser economizada para ama…