Mensagens e Frases com a tag: #manoeldebarros
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Em rios correntes uma pedra leva quase cem anos para ter
Em rios correntes
uma pedra
leva quase cem anos
para ter murmúrios
Senhor
Senhor, ajudai-nos a construir a nossa casa
Com janelas de aurora e árvores no quintal -
Árvores que na primavera fiquem cobertas de flores
E ao crepúsculo fiquem cinzentas
com…
Meu fado é de não entender quase tudo
Meu fado é de não entender quase tudo.
Sobre o nada eu tenho profundidades.
Eu sou o medo da lucidez
Eu sou o medo da lucidez.
Choveu na palavra onde eu estava.
Eu via a natureza como quem a veste.
Eu me fechava com espumas.
Formigas vesúvias dormiam por baixo de trampas.
(…Continue Lendo…)
Pé no chão
Fui criado no mato e aprendi a gostar das coisinhas do chão. Antes que das coisas celestiais.
#gostar#manoeldebarrosO mundo meu é pequeno
O mundo meu é pequeno, Senhor.
Tem um rio e um pouco de árvores.
Nossa casa foi feita de costas para o rio.
Formigas recortam roseiras da avó.
Nos fundos do quintal há um menin…
Os Dois
Os Dois
Eu sou dois seres.
O primeiro fruto do amor de João e Alice.
O segundo é letral:
É fruto de uma natureza que pensa por imagens,
Como diria Paul Valèry.
O pr…
Agora só espero a despalavra
Agora só espero a despalavra: a palavra nascida para o canto-desde os pássaros.
A palavra sem pronúncia, ágrafa.
Quero o som que ainda não deu liga.
Quero o som gotejante das violas …
O maior apetite do homem é desejar ser
O maior apetite do homem é desejar ser. Se os olhos veem com amor o que não é, tem ser.
#manoeldebarros#apetiteSou mais a palavra ao ponto de entulho
Sou mais a palavra ao ponto de entulho. Amo arrastar algumas no caco de vidro, envergá-las pro chão, corrompê-las, - até que padeçam de mim e me sujem de branco.
#manoeldebarros#vidro
Sou livre para o silêncio das formas e das cores
Sou livre para o silêncio das formas e das cores.
#liberdade#manoeldebarros#silencio#cores“No descomeço era o verbo. Só depois é que veio o delírio do verbo. O delírio do verbo estava no começo, lá onde a criança diz: Eu escuto a cor dos passarinhos”.
“No descomeço era o verbo. Só depois é que veio o delírio do verbo. O delírio do verbo estava no começo, lá onde a criança diz: Eu escuto a cor dos passarinhos”.
(trecho extraído do livro em PDF…