VIOLA CAIPIRA (soneto)
VIOLA CAIPIRA (soneto)
Noite ressequida, ao longe, viola caipira
cantiga de sofrença era ouvida, batida
cantada dentro da tristura, pura embira
que contagia, é dor, amor de despedida
Quem longe está, aproxima, o som pira
na alma calam sensações desmedida
nas emoções, melodia de toda uma vida
chora viola! Chora na escuridade sofrida
Trova o chão do cerrado, pura beleza
razão no sonho sonhado e, "xonado"
retinindo fragilidades de leve leveza
Viola caipira, tem quimera no planger
convida o coração a estar apaixonado
e na paixão, vara até o amanhecer…
Luciano Spagnol
2016, novembro
Cerrado goiano
Mensagens Relacionadas

Brisa Dormi Anjo da Madrugada Tens espaço Infinitu Nú há tristeza
Brisa
Dormi Anjo da Madrugada
Tens espaço Infinitu
Nú há tristeza nu Oiá
Pumodiqui
Quem Ama deixa vuar

Minina Preta Eu sou aquilu quíu pensamentu nú vê Eu
Minina Preta
Eu sou aquilu quíu pensamentu nú vê
Eu Sou a Minina Preta qui mora nu fundinhu du Zóio
qui todo Mundo hospeda em casa.
La Flaca Madalena A seriedade enferruja a face Derrama os
La Flaca Madalena
A seriedade enferruja a face
Derrama os olhos
Constrói arrimos problemas
Não seja escravo da beleza
Não exija a pureza
modiqui só si vive
qu…
SONETO CAIPIRA
SONETO CAIPIRA
Fogão de lenha na poesia a poetar
Panela a chiar, vastidão pela janela
Cheiro da noite no negror sem tramela
Desprendendo olor na roça aformosear
O entarde…