Uma pessoa vai à floresta colher alimentos e
Uma pessoa vai à floresta colher alimentos e já a idéia de um fruto em vez de outro se formou no seu espírito.
Depois, pode ser que se encontre um fruto diferente e não aquele em que se pensou.
Esperava-se uma alegria e recebeu-se outra.
Mas nunca tinha antes dado por isso… que no próprio momento do achado há no espírito uma espécie de idéia de afastamento, de pôr de lado.
A imagem do fruto que não achamos continua a estar, por um momento, diante dos nossos olhos.
E se desejássemos… se fosse possível desejar… podia lá continuar.
Podíamos recusar o bem real; podíamos fazer com que o fruto real fosse insípido, à força de pensar no outro.
[Eu] Pensava que nós seguíamos caminhos já feitos, mas parece que não os há.
O nosso ir faz o caminho.
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