Por que tens, por que tens olhos escuros E mãos lânguidas, loucas e sem fim Quem és, que és tu, não eu, e estás em mim Impuro, como o bem que está nos puros?
Por que tens, por que tens olhos escuros
E mãos lânguidas, loucas e sem fim
Quem és, que és tu, não eu, e estás em mim
Impuro, como o bem que está nos puros?
Que paixão fez-te os lábios tão maduros
Num rosto como o teu criança assim
Quem te criou tão boa para o ruim
E tão fatal para os meus versos duros?
Fugaz, com que direito tens-me presa
A alma que por ti soluça nua
E não és Tatiana e nem Teresa:
E és tão pouco a mulher que anda na rua
Vagabunda, patética, indefesa
Ó minha branca e pequenina Lua!
Mensagens Relacionadas
De repente do riso fez-se o pranto silencioso
De repente do riso fez-se o pranto
silencioso e branco como a bruma
e das bocas unidas fez-se a espuma
e das mãos espalmadas fez-se o espanto
de repente da calma fez-se o vento…
Resta esse constante esforço Para caminhar dentro do LABIRINTO Esse
Resta esse constante esforço
Para caminhar dentro do LABIRINTO
Esse eterno levantar-se depois
De cada queda,
Essa busca de equilíbrio no fio
Da navalha,
Essa terrív…
Meu pranto rolou Mais do que água Na cachoeira Depois que ela Me abandonou
Meu pranto rolou
Mais do que água
Na cachoeira
Depois que ela
Me abandonou
Na minha vila tranquila
A vida eu levava
E nessa felicidade
A verdade eu não …

Para que vieste / Na minha janela / Meter o nariz
Para que vieste / Na minha janela / Meter o nariz? / Se foi por um verso / Não sou mais poeta / Ando tão feliz.
#poesias#morais#poemas#viniciusdemoraes#curtas#moraes#literarias#vinicius