Gaiola doida
Gaiola doida
O relógio parado
Fixado na parede
Não falta água
Só não tenho sede
A minha causa rara
Afirma-se em solidão
Sem perspectiva do amanhã
E o hoje sem a tal emoção
O velho sábio pensa
Indefinições que voam
Como pássaros embriagados
Sonhos que são lamentados
Nada é como outrora
O pôr-do-sol se extinguiu
Nunca pesquei naquele rio
Minha empresa já faliu
Antes de nascer eu previ
Na gaiola doida estaria
Segue então o rumo do baile
Fantoches em total monotonia
O meu esconderijo maior
Esconde aqueles sentimentos
Cada vez mais realçados
Num poço de lamentos
Não vejo as cores
Tal como elas são
O daltonismo cai
A luva serve na mão
Razão na pura emoção
Comoção sem sentir
Um amor que aflora
Na cova vou partir
Quase nunca nada
Jamais te conheci
Nada serei sem ti
Estrela da madrugada
Adeus ao navio negro
Leve todas as vítimas
Eu aqui ainda aguento
Mesmo sem carícias.
Mensagens Relacionadas

Tirar água das pedras e' possível
Tirar água das pedras e' possível…Aquebrantar o coração, basta querer, pois também e' possível.
#adalbertobybetonicou#poemas#aguaAté para andar na linha é necessário algumas pausas. Como sair desta para ver o trem passar ou aguardar as manutenções necessárias nos trilhos.
Até para andar na linha é necessário algumas pausas.
Como sair desta para ver o trem passar ou aguardar as manutenções necessárias nos trilhos.
É meu caro… No Brasil tudo é lindo ao mesmo …

A vida só é cruel para os inermes
A vida só é cruel para os inermes, que fazem tempestades em copos d’água, vivendo nas podridões como vermes e fazendo respiração boca a boca em suas mágoas.
#andreanlub#poemas#agua#reflexao
Rosas e água benta quando joga se arrebenta
Rosas e água benta quando joga se arrebenta,
tanto a óstia que alimenta e a música que atormenta…
A mente inventa e o corpo aposenta.
Nenhuma poesia nasce sem nada
Nenhuma poesia nasce sem nada
Nenhuma flor
Só tem bem-me-quer
Nenhum amor
Cresce sem água
Nenhuma cor
Nasce sem mistura
Nenhum rancor
Fica sem mágoa
(…Continue Lendo…)
E quando o dia frio findava Com água morna os pés a gente lavava… Perto do fogão à lenha com todos se ajuntava Esperando pela sopa que nossa mãe preparava…
E quando o dia frio findava
Com água morna
os pés a gente lavava…
Perto do fogão à lenha
com todos se ajuntava
Esperando pela sopa
que nossa mãe preparava…