Como eu não sabia o que era
Como eu não sabia o que era, então “não ser” era a minha maior aproximação da verdade: pelo menos eu tinha o lado avesso: eu pelo menos tinha o “não”, tinha o meu oposto.
O meu bem eu não sabia qual era, então vivia com algum pré-fervor o que era o meu mal.
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“Breve o dia, breve o ano, breve tudo.
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(Trecho - Ricardo Reis [Heterônimo de Fernando Pessoa], (escrito em 27.9.1931))