Eu amava Capitu
Eu amava Capitu! Capitu amava-me! […] Esse primeiro palpitar da seiva, essa revelação da consciência a si própria, nunca mais me esqueceu, nem achei que lhe fosse comparável qualquer outra sensação da mesma espécie.
Naturalmente por ser minha.
Naturalmente também por ser a primeira.
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(Quincas Borba)
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