Poesias do Lord Byron

A dor é dona da sabedoria e o saber amargo

A dor é dona da sabedoria e o saber amargo. Aqueles que mais sabem, mais profundamente sofrem com a verdade fatal.

Ela caminha em formosura

Ela caminha em formosura, noite que anda
num céu sem nuvens e de estrêlas palpitante,
e o que há de bom em treva ou resplendor
se encontra em seu olhar e em seu semblante:
ela …

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Os homens

Os homens, afinal, vieram me libertar;
Não perguntei por quê, nem quis saber onde;
Enfim, para mim, era tudo a mesma coisa,
Agrilhoado ou livre, igualmente,
Eu aprendera a am…

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Sabemos tão pouco do que estamos a fazer neste mundo

Sabemos tão pouco do que estamos a fazer neste mundo, que eu me pergunto a mim próprio se a própria dúvida não está em dúvida.

A vida é uma estrela que resplandece no horizonte

A vida é uma estrela que resplandece no horizonte, no limite de dois mundos, entre a noite e a aurora. Quão pouco sabemos o que somos! Ainda menos sabemos o que vamos ser.

Para todos os ofícios

Para todos os ofícios, exceto o de censor, é indispensável uma aprendizagem: os críticos fazem-se antecipadamente.

Não falo

Não falo, não suspiro, não escrevo seu nome. Mas a lágrima que agora queima a minha face me força a fazê-lo.

A morte

A morte, assim chamada, é algo que faz os homens lamentarem: e ainda assim um terço da vida é passado no sono.

Há um prazer nas florestas desconhecidas

Há um prazer nas florestas desconhecidas;
Um entusiasmo na costa solitária;
Uma sociedade onde ninguém penetra;
Pelo mar profundo e música em seu rugir;
Amo não menos o homem, …

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Aqueles que se recusam a serem chamados à razão

Aqueles que se recusam a serem chamados à razão, são intolerantes; aqueles que não conseguem, são idiotas; e aqueles que não ousam, são escravos.

Orgulho

Orgulho! desce os olhos dos céus sobre ti mesmo, e vê como os nomes mais poderosos vão se refugiar numa canção.

Toda a História humana atesta

Toda a História humana atesta, que a felicidade para o Homem - o insaciável pecador! - desde que Eva comeu a maçã, depende em grande parte do jantar.

Não vivo em mim

Não vivo em mim; torno-me parte daquilo que me rodeia. As montanhas ferem-me a sensibilidade, ao passo que a bulha das cidades humanas só me tortura.