Poemas de William Shakespeare

Soneto LXXVIII

Soneto LXXVIII
"Tão frequentemente te invoquei como musa,
E um apoio tão lindo encontrei para o meu verso,
Que toda caneta estrangeira pegou minha mania,
E sob ti a poesia dele…

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A morte que sugou todo o mel do teu doce hálito

A morte que sugou todo o mel do teu doce hálito, não teve efeito nenhum sobre tua beleza.

Nós somos muita vez culpados nisto

Nós somos muita vez culpados nisto, está muito bem provado, que com a efígie da devoção e ação pia nós travestimos o diabo em pessoa.

Ausente andei de ti na primavera

Ausente andei de ti na primavera,
quando o festivo abril mais se altavia,
e em tudo um'alma juvenil pusera
que Saturno saltitava e ria.

O Demónio não soube o que fez quando

O Demónio não soube o que fez quando criou o homem político; enganou-se, por isso, a si próprio.

Quando a dor cortante o coração maltrata

Quando a dor cortante o coração maltrata e tristes gemidos ferem nossa alma, apenas a música e seus sons de prata, rápido nos trazem outra vez a calma!

O que há de errado em um nome

O que há de errado em um nome, o que chamamos de rosa teria ooo mesmo cheiro com outro nome

Assim como me vedes neste momento

Assim como me vedes neste momento, eu sou. Para mim própria não seria ambiciosa em meus desejos de querer ser muito melhor em tudo. Mas triplicar quisera vinte vezes, para vós, o que sou, ser mais for…

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Quando o amor é sincero ele vem com um grande amigo

Quando o amor é sincero ele vem com um grande amigo, e quando a amizade é concreta ela é cheia de amor e carinho

Juro que te amo mas não sei ate quando me

Juro que te amo
mas não sei ate quando
me descobri no teu sorriso
sincero, meigo e profundo
que desencadeou os portais
do meu mundo obscuro.

Eu também sou razoavelmente virtuoso

Eu também sou razoavelmente virtuoso. Ainda assim, posso acusar a mim mesmo de tais coisas que talvez fosse melhor minha mãe não me ter dado à luz.

Soneto XXIII Como o bisonho ator que

Soneto XXIII
Como o bisonho ator que, porque se arreceia,
Do palco, sai daí, sem haver dito nada,
Ou como quem, tendo a alma a estuar, de raiva cheia,
Pelo excesso de força há …

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Considero o mundo por aquilo que ele é

Considero o mundo por aquilo que ele é, Graciano: / Um palco em que cada um deve recitar um papel, / e o meu é um papel triste.

Temo a tua natureza

Temo a tua natureza; ela está demasiado cheia do leite da ternura humana para que seja capaz de seguir o caminho mais curto.

Chorarei tão-somente por aquilo em que acredito

Chorarei tão-somente por aquilo em que acredito; acreditarei tão-somente naquilo que sei ser fato; e tudo que eu puder remediar será feito à medida em que o tempo for se mostrando companheiro. (Malcolm)

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