Cada qual trilha o tempo no tempo e intento que lhe prover. Escolhas, um direito à vida, de um qualquer.
Cada qual trilha o tempo
no tempo e intento que lhe prover.
Escolhas, um direito à vida,
de um qualquer.
Luciano Spagnol
Cerrado goiano
SONETO "à l'amour"
SONETO "à l'amour"
O céu do cerrado pode até desabar
O olhar se desviar para outro lado
O coração no silêncio estar calado
Pouco importa, a quem quer amar
Tudo pode, até …
Dia do médico
Dia do médico
Ser médico…
É dar de si eternamente
Partilhar a dor do doente
Torna-lo confiante e forte…
É ser presente na vida e na morte.
TINTA NO PAPEL
TINTA NO PAPEL
Laivei o meu pincel
no cinza do cascalhado
no entardecer fogueado
no chão ressecado
no desbotado areado…
Laivei o meu pincel
na luz do horizont…
JUBILA CANÇÃO (soneto)
JUBILA CANÇÃO (soneto)
Bendito sejas o amor, ao coração meu
Que desnudou o breu da minha solidão
Em luz, das andas minhas na escuridão
Quando a sombra, me era o apogeu
Be…
QUANDO VOCÊ VOLTAR
QUANDO VOCÊ VOLTAR
Nas asas da saudade você partiu
Na bagagem promessas de voltar
Acenando com o seu triste olhar
Com um sorriso você despediu
Eu sozinho, angustiado, cal…
Como não querer esta aliança? Se nos afetos se tem esperança E na alma se é um aprendiz…
Como não querer esta aliança?
Se nos afetos se tem esperança
E na alma se é um aprendiz…
Luciano Spagnol
Cerrado goiano
AOS PAIS AUSENTES… FELIZ DIA DOS PAIS, AOS PRESENTES!
AOS PAIS AUSENTES…
FELIZ DIA DOS PAIS, AOS PRESENTES!
A Voz do Meu Pai (soneto)
A voz do meu pai, hoje é em tons de recordação
Aglutinadas na falta do eco de tua presença
(…Continue Lendo…)
Fechei os olhos na saudade Vi sussurros na minha boca Eram lágrimas de tal vontade E palavras de sonoridade oca
Fechei os olhos na saudade
Vi sussurros na minha boca
Eram lágrimas de tal vontade
E palavras de sonoridade oca
Luciano Spagnol
Poeta mineiro do cerrado
DUETO (soneto)
DUETO (soneto)
A minha tristura é uma gargalhada
A saudade um suspiro. Ela chorava
Na solidão onde eu me encontrava
Me deixando além d'alma estacada
Os sonhos pouco ou na…
Mulher… Maria… Mãe!
Mulher… Maria… Mãe!
Mulher!
Que sofre por nós
Intercede a quem recorre a vós
Acolhe um coração sem ídolo
Combate com oração o proibido
Ponto de encontro com o amo…
SONETO DE CARNAVAL de outrora
SONETO DE CARNAVAL
de outrora
Distante da folia, o cerrado me afigura
A saudade como um saudoso tormento
Lembrar dela é uma sôfrega tal tristura
Esquece-la é nublar o con…