Em Uma Conversa Franca
Em Uma Conversa Franca…
- O que houve com você?
Vejo que você não está satisfeito com a vida.
Verdade? Posso te fazer uma pergunta?
- Sim… o que você quer me perguntar?
- Como você enxerga a vida?
L.Lemos me olhou com semblante de pura insatisfação.
Respondeu-me:
- Não pedi para nascer… A vida é muito complexa, não estou satisfeito com a vida que estou levando.
Não estou conseguindo me encontrar.
Há muito tempo estou assim, perdido e sem gosto para continuar vivendo.
- Entendo… Respondi.
- Estou em lutas todos os santos dias sem entender a vida.
Não tenho paz.
Disse ele marejando.
- Estou te compreendendo… complementei.
Fiz uma outra indagação.
- Mas… o que falta em você para que possa acreditar na vida e mudar esse quadro?
O silêncio tomou conta do nosso diálogo…
Essa foi sua resposta, o silêncio.
- L.
Lemos, olhe à sua direita, para aquela árvore que recentemente foi costarda, dilacerada, mal tratada…
Ele se aproximou da árvore cortada, respondendo-me:
- Eu queria ser esta árvore agora.
Ela teve sorte… seu fim chegou.
- Tem certeza L.Lemos que gostaria de ser esta árvore? Perguntei.
- Sim…
Complementei sua resposta
- Que bom!! Fico feliz então pelo seu desejo.
Você pensa que o fim dela chegou.
Você se engana.
Surpreso com a minha resposta ele responde…
- Não estou lhe entendendo…
- Meu nobre L.Lemos, a árvore quando cortada, ainda se renovará e não cessará os seus rebentos.
A vida quando atingida por aflições, ainda se renovará e não cessará de sua felicidade.
Assim é o tempo, tanto para árvore, quanto para vida.
Somos dependentes do tempo.
A esperança faz renovar e faz acontecer.
Ninguém vem a este mundo para viver apenas de plenitudes.
IO caminho que a vida nos conduz, não é simplesmente repleto de bonanças.
Quando entramos na zona de conforto, imaginamos que estamos em uma estrada em linha reta, repleta de sinalização contra os perigos.
Nos acostumamos na volante da vida… adormecemos.
O fim de uma estrada reta pode ser uma curva sinuosa, indesejável para nossa vida.
A curva sinuosa da vida, pode nos trazer desconforto, e nos deixar em desequilíbrio.
A falta de equilíbrio em nossa vida afeta a nossa paciência, perseverança, esperança e a nossa fé.
A falta de equilíbrio pode ocorrer mudanças profundas.
O chamado Súbito do Mal.
São dores, as lágrimas infelizes, as perdas, os fracassos, as doenças… são tribulações vivenciadas quando somos atingidos pelas guinadas da vida.
Para superar tudo isso e mais um pouco, temos que acreditar na essência da Sabedoria.
Sem ela não teremos capacidade de alcançar o equilíbrio.
Hoje L.Lemos, você é a árvore cortada, mas não se esqueça dos seus rebentos, eles se renovarão.
Trarão muitas felicidades ainda para você.
É uma questão de tempo.
L.Lemos marejado… me deu um forte abraço.
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