A melancolia indefinida delicia-se lentamente pelos poros da solidão

Vem a tarde

Vem a tarde, chega à noite valsando em melancolia
Onde o vento entre as secas folhas no tardar rodopia
E o tempo e saudades no peito se fazem em sinfonia
Pra haver outra tarde, outra…

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A melancolia que toma a minha alma

A melancolia que toma a minha alma, Me destrói como um desastre.
A nostalgia de algo não vivido junto com a saudade de momentos antigos, Se juntam, E formam a tristeza de um homem solitário.

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Da raiva surge a minha poesia

Da raiva surge a minha poesia. Da paz surge a minha melancolia. Escrevo sem saber do por que. Morrerei sem saber…
Será?

Tenho lá minhas melancolias

Tenho lá minhas melancolias, minhas músicas bregas, meus choros inexplicáveis, meu humor que anda de gangorra, meus momentos de surto e solidão. Porque sou humana. E isso explica tudo.

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Deslembrei-me de meu potencial inventivo e juntamente à melancolia da vida

Deslembrei-me de meu potencial inventivo e juntamente à melancolia da vida, disparei-me ao monótono cotidiano.

As vezes

As vezes, sobretudo agora, verão e lua quase cheia, me surpreendo melancólico pelas noites a suspirar na sacada espanhola, com vontade de chorar. Choro quando consigo. Ou ouço Caetano cantando Contigo…

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