Quando eu nasci
Quando eu nasci
Numa casinha singela, lá estava ela, minha santa madrinha-parteira, após passar por várias porteiras.
Em sua benemérita carreira já havia parido muitos recém-nascidos, trazendo alegria àqueles maridos de tempos indos.
Assim as mães se alegravam pelo tão esperado acontecido.
Lá estava eu, segundo os relatos; de parto normal, um obeso e piloso quase fatal, tal qual lutador de sumô, assim relatava o meu querido avô.
Então o rebento foi crescendo até que um dia a madrinha engordou sobremaneira, e teve a morte por companheira, fora acometida de barriga d’água, com a qual me senti muito magoado.
Como pode uma santa daquelas ter padecido assim, fui ao jardim e desabafei com o meu pé de jasmim.
Fiquei indignado com aquela maldade e não entendi o porquê duma morte tão mesquinha, já que a natureza é tão rica e dona de tudo o que tem e tinha, e, assim foi lhe dar tão pobre “sobretudo”.
Nesta velha concentração lusófona do português vem à contraposição do corretivo da língua a me pedir para colocar uma vírgula antes do sobretudo, contudo, estou tratando de um substantivo-provérbio e não dum advérbio, que nada mais é do que o caixão de defunto qual vem para estragar o assunto.
Agora se você não gostou do substantivo-atual, paciência meu irmão, eu também não gostei do que aconteceu com minha madrinha, porém, jamais vou fugir dessa rinha.
A vida é uma arena qual somente agora eu entenda, após continuar obeso por décadas e mais décadas, parece que vou padecer indefeso, acima do peso, porém, vou além, não deixarei cair à peteca.
Sou bem idoso e vaidoso, um velhinho levado da breca…
Aí vem a lusofonia fremir ao meu ouvido: Levado a breca…
Ah… Vá se danar, não vê que estou tratando de minha madrinha.
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Quando eu nasci, um anjo torto
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