Confessionário
Confessionário
Para conseguir compreender o que significa “ter comunhão com Deus”, iniciei uma verdadeira peregrinação.
Já faz algum tempo.
Questionamentos; testes e experimentos; quedas e altas.
Incluí tudo isso no percurso.
Eu precisava encontrar meu “lugar ao sol” diante da necessidade de preencher padrões segundo Deus.
Pense numa jornada longa! E a sensação esporádica de que cada passo conquistado poderia ser nada além de ilusão??
A mochila trazia pesos extras.
Havia ali o impulso de tentar agradar a todo mundo.
Ser legalzinha e preencher o estereótipo da galera! Só de religiosidade, tinha uns dez quilos…
Pode até parecer pouco, mais experimente conduzir isso e mais alguns itens durante um tempo considerável.
Buscava “por osmose” ser santa seguindo o exemplo “tão perfeitinho” de outros “santos”.
Haha.
Que santos o quê! Todos, todos eles tão pecadores quanto eu.
Todos eles possuidores de pontos fracos como eu, mas que se compraziam em ostentar uma espécie de trena com a qual viviam e vivem a medir o pecado alheio.
A infeliz da religiosidade apresentava-se sob a forma de máscara.
Uma máscara que se esforçava para dizer que tudo aqui dentro ia indo às mil maravilhas; minimizava minhas falhas e me punha num patamar acima dos demais “pecadores”.
Precisei alterar esse quadro.
Pesou tanto que cansei.
Hora de esvaziar a sacola.
Nem me dei conta na hora, mas aquele momento já era o meu encontro com Deus.
Resolvi despir-me de tudo o que pesava.
Sentei-me diante de um espelho (A Palavra) e fiquei ali, por um bom tempo, buscando saber quem eu era…
Reconheci-me pecadora.
Me abri com Deus e lhE confessei meus pecados, com sincero arrependimento.
Percebi que Ele me aceitou mesmo sabendo quem eu sou.
Resolvi me aceitar também, assim como Ele.
Parei de me culpar.
Parei de me autoflagelar.
E parei de culpar os outros também.
Aos poucos, fui arrancando tudo aquilo.
Pedi a Deus que arrancasse de mim a peste da religiosidade.
Desejei ser crente e não religiosa.
Uowww, que alívio!
Senti-me mais, bem mais, leve.
Entendi, finalmente, que para preencher os padrões de Deus, era preciso que eu me dispusesse e esvaziasse a minha bagagem perante Ele.
Em troca e de maneira excelente, Ele me fez entender que a única coisa de que eu deveria me abster era do pecado.
Se isto ocorresse, conseguiria agradá-lO.
De quebra, de Sua despensa, enchi minha mochila com Seu Amor e Graça…
Se depender de mim, vou carregar esses “elementos” durante toda a minha jornada…
Que ninguém se ofenda, mas irão quebrar a cara os que pensarem que perderei a minha vida seguindo aquilo que eles formularam como “politicamente correto”.
Se precisar romper com padrões humanos, pouco importantes para mim, de acordo com a Palavra, eu os quebrarei.
Me gastarei tentando agradar a Deus!
Não vim a essa terra para ser marionete de quem, como eu, sofre tentações e é imperfeito.
Essa sou eu.
Frente e verso.
Por dentro e por fora.
Uma só.
Transparente de verdade.
Livre, leve e feliz.
Agora tenho paz.
É.
É isso o que eu quero para mim.
Era tudo o que eu buscava.
Finalmente me encontrei.
E encontrei a Deus.
(Fabi Braga, 20/09/2014)
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