Sobre domingos e minha mania de água
Sobre domingos e minha mania de água
Domingo me mete o maior medo.
Se eu já penso muito - talvez até demais -, não queira nem imaginar o tanto de coisa que passa pela minha cabeça num dia em que eu não faço nada.
Sem falar de hoje, especialmente: nublado, com chuviscos o dia inteiro, vazio, parado no tempo.
Dias assim me deixam aérea.
Voo longe, me perco dentro de mim.
São tantas perguntas sem respostas.
Tantos rostos, corpos, olhos, corações.
Tantos lugares, esconderijos, mentiras e coisas velhas, guardadas de todo jeito.
Tantos eus espalhados por aí.
Tanto de nós que se foi.
Gosto muito de chuva.
Rega meu jardim, cuida do meu interior e faz crescer (não sei mais pra onde) meu coração.
Lava minha alma.
Leva embora o que já não me pertence mais.
E peço, sussurro, rezo: que chova mais em mim.
E que dias assim - por mais que me baguncem completamente por dentro – se repitam mais vezes.
Numa de suas músicas, Cazuza perguntou qual era a cor do amor.
Será que é cinza?
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