O hábito suprime as cores
O hábito suprime as cores, incrusta, esconde: partes da nossa vida afundam-se gradualmente na inconsciência e deixam de ser vida para se tornarem peças de um mecanismo imprevisto.
O círculo do espontâneo reduz-se; a liberdade e novidade decaem na monotonia do vulgar.
É como se o sangue se tornasse, a pouco e pouco, sólido como os ossos e a alma um sistema de correias e rodas.
A matéria não passa de espírito petrificado pelos hábitos.
Nasce-se espírito e matéria e termina-se apenas como matéria.
A casca converteu em madeira a própria linfa.
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