Élcio José Martins
Élcio José Martins
O DESCARTE DE UMA VIDA
Nasceu na fazenda Descarte.
Seus avós moraram lá.
Seus pais da Europa pra cá,
Sua esposa também se instalou lá.
Na lida do campo foi campeão,
Cultivou o alimento do patrão.
Café, cana, arroz, feijão,
Tudo teve seu amor e os calos de sua mão.
Madrugada, já estava na lida,
O orvalho molhava sua pele cuspida.
Suor e lágrimas vendidas,
Pra levar o pão à família construída.
O trabalho era pesado,
Anos e anos de um tempo apagado.
Por certo tempo ainda teve respaldo,
Valeu da força e seu suor sagrado.
Mas nem tudo é permanente,
Sol nascente e sol poente,
Sorriso sorridente,
E lágrimas descontentes.
Como um animal para o descarte,
Que o tempo apagou sem arte.
Na fileira para o abate,
Triste espera de quem o remate.
Aposentadoria de pobre,
Apesar do tempo nobre.
Vê na família o desamparo,
O máximo que pode é um três no baralho.
A demissão cortou na carne,
Perdeu a classe pelo desarme.
A tristeza nas linhas da idade,
Vê no retrovisor os rastros de maldade.
Élcio José Martins
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