Ecos D'Alma
Ecos D'Alma
Oh! madrugada de ilusões, santíssima,
Sombra perdida lá do meu Passado,
Vinde entornar a clâmide puríssima
Da luz que fulge no ideal sagrado!
Longe das tristes noites tumulares
Quem me dera viver entre quimeras,
Por entre o resplendor das Primaveras
Oh! madrugada azul dos meus sonhares.
Mas quando vibrar a última balada
Da tarde e se calar a passarada
Na bruma sepulcral que o céu embaça
Quem me dera morrer então risonho
Fitando a nebulosa do meu sonho
E a Via-Látea da Ilusão que passa!
Mensagens Relacionadas
Último credo
Último credo
Como ama o homem adúltero o adultério
E o ébrio a garrafa tóxica de rum,
Amo o coveiro este ladrão comum
Que arrasta a gente para o cemitério!
É o transcend…

Ao Pé da Letra Enforcar-se é levar muito a
Ao Pé da Letra
Enforcar-se é levar muito a sério o nó na garganta.

vaga tristeza vaga lume vaga só
vaga tristeza
vaga lume
vaga só
Balada do Cárcere de Reading (
Balada do Cárcere de Reading
(…)
Eu soube, então, a idéia lacerante
que o atormenta, e o faz correr,
e o faz olhar, tristonho, o céu radiante,
radiante, e alheio ao seu s…

O homem que nesta terra miserável mora entre as feras
O homem que nesta terra miserável mora entre as feras, sente inevitável necessidade de também ser fera
#versos#anjos#poemas#goticos#pensamentos#augustodosanjos#augustoVersos a um coveiro
Versos a um coveiro
Numerar sepulturas e carneiros,
Reduzir carnes podres a algarismos,
Tal é, sem complicados silogismos,
A aritmética hedionda dos coveiros!
Um, dois, …