O amor que não amo
O amor que não amo
Não me importa a agonia no mergulho ao fogo que arde em vivas chamas
nem de expor-me à faca que retalha a alma e dilacera
mesmo que haja o sofrimento e a dor como martírio
quero beber e embriagar- me deste sentimento.
Quero adentrar o lago fundo de águas inquietas, turvas e salobras;
a insegurança e o temor que habita a cada sinuosa curva…
Eu quero a chuva que fraqueja ou cai em incessantes torrentes;
as tempestades, as pedras e os desertos de areias quentes…
Quero às paixões ferir-me até que o imo sangre
depois tragar do vinho e do vinagre acre até que o peito estanque…
Quero sofrer insone infinitos tons de medo
Eu quero o mel que azeda e se transforme em ressentimentos…
quero morrer sem a consciência deste engano ledo
Eu só não quero voar nas asas lassas de um amor placebo
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O amor é fogo em brasa
Que arde até queimar
Já a saudade é a cinza
Do que não há mais de voltar.
Ah, que vontade de beijá-lo,
minha boca arde como fogo.
Ah, que vontade de amá-lo,
meu corpo pede, vem logo!
Marta Gouvêa
Deixa eu te dizer Que o amor é fogo
Deixa eu te dizer
Que o amor é fogo que arde forte para dois
Que muda tudo, finda o peito
E só depois
Te enche de pleno prazer
Fogo… (Nilo Ribeiro)
Fogo…
(Nilo Ribeiro)
Você me acende,
me incendeia,
me transcende,
desnorteia
arde minha pele,
sinto teu calor,
deixo que revele,
por você o meu am…
Amor não é só fogo que arde sem
Amor não é só fogo que arde sem se ver
É frio sem vento,
Facada sem corte, tiro sem morte,
O amor pode ser tudo, menos perfeito.