Frases de Padre Antônio Vieira

Ora vede

Ora vede: Definindo S. Bernardo o amor fino, diz assim: Amor non quaerit causam, nec fructum: "O amor fino não busca causa nem fruto". Se amo, porque me amam, tem o amor causa; se amo, para que me ame…

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Nós (portugueses) temos a nossa desunião

Nós (portugueses) temos a nossa desunião, a nossa inveja, a nossa presunção, o nosso descuido e a nossa perpétua atenção ao particular.

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AMOR E TEMPO Tudo cura o tempo

AMOR E TEMPO
Tudo cura o tempo, tudo faz esquecer, tudo gasta, tudo digere, tudo acaba. Atreve-se o tempo a colunas de mármore, quanto mais a corações de cera!
São as afeições como as vid…

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A vaidade entre os vícios é o pescador mais astuto

A vaidade entre os vícios é o pescador mais astuto, e que mais facilmente engana os homens.

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Grande miséria é que não bastem os serviços

Grande miséria é que não bastem os serviços, o amor e a verdade para conservar a graça dos príncipes e que baste a calúnia para se perder.

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Não devemos condenar os amigos pela informação dos inimigos

Não devemos condenar os amigos pela informação dos inimigos.

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Muitos cuidam da reputação

Muitos cuidam da reputação, mas não da consciência.

Assim como a obediência é o compêndio

Assim como a obediência é o compêndio e união de todas as virtudes, assim a desobediência é o dispêndio e destruição de todas.

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Muito à pressa vive o que tudo quer lograr de uma só vez

Muito à pressa vive o que tudo quer lograr de uma só vez.

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O bem ou é presente

O bem ou é presente, ou passado, ou futuro: se é presente, causa gosto; se é passado, causa saudade; se é futuro, causa desejo.

O amor em matéria de ausência

O amor em matéria de ausência, se é sofrido, não é grande; se não é impaciente, não é amor.

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Prudência é o saber acomodar

Prudência é o saber acomodar, para melhor luzir e viver.

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Esta é a injustiça da fama

Esta é a injustiça da fama, que tanto desacredita com o presumido, como ofende com o verdadeiro.

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Se no passado se vê o futuro

Se no passado se vê o futuro, e no futuro se vê o passado, segue-se que no passado e no futuro se vê o presente, porque o presente é futuro do passado, e o mesmo presente é o passado do futuro.

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O fim para que os homens inventaram os

O fim para que os homens inventaram os livros foi para conservar a memória das coisas passadas contra a tirania do tempo e contra o esquecimento dos homens, que ainda é maior tirania.

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