Frases de Jacques Lacan

Há alguma coisa que se repete na sua vida

Há alguma coisa que se repete na sua vida, que é sempre a mesma, essa é a sua verdade. E o que é essa coisa que se repete? É uma certa maneira de gozar.

Se existe um objeto de teu desejo

Se existe um objeto de teu desejo, ele não é outro senão tu mesmo.

[…] o desejo do homem encontra seu sentido no desejo do outro, não tanto porque o outro detenha as chaves do objeto desejado, mas porque seu primeiro objeto [do desejo do homem] é ser reconhecido pelo…

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O sujeito é aquilo que pode ser representado

O sujeito é aquilo que pode ser representado por um significante para outro significante.

O desejo enquanto real não é da ordem

O desejo enquanto real não é da ordem da palavra e sim do ato.

É a verdade do que esse desejo foi

É a verdade do que esse desejo foi em sua história que o sujeito grita através de seu sintoma.

Não esperem portanto de meu discurso nada de

Não esperem portanto de meu discurso nada de mais subversivo do que não pretender a solução.

O inesperado é que o próprio sujeito confesse

O inesperado é que o próprio sujeito confesse sua verdade e a confesse sem sabê-lo.

Que se diga fica esquecido por trás do

Que se diga fica esquecido por trás do que se diz em o que se ouve.

Existe algo de inconsciente

Existe algo de inconsciente, ou seja algo da linguagem que escapa ao sujeito em sua estrutura e seus efeitos e que há sempre no nível da linguagem alguma coisa que está além da consciência. É aí que p…

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Amar é dar o que não se tem

Amar é dar o que não se tem a quem não o é.

Não fica louco quem quer

Não fica louco quem quer.

Falo com meu corpo

Falo com meu corpo, e isto sem saber. Digo, portanto, sempre mais do que sei. É aí que chego ao sentido da palavra sujeito no discurso analítico. O que fala sem saber me faz eu, sujeito do verbo.

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Amar é dar o que não se tem

Amar é dar o que não se tem a alguém que não o quer.

Proponho que a única coisa da qual se possa ser culpado

Proponho que a única coisa da qual se possa ser culpado, pelo menos na perspectiva analítica, é de ter cedido de seu desejo.