Frases de Emil Cioran

Sou um estrangeiro para a polícia

Sou um estrangeiro para a polícia, para Deus, para mim mesmo.

Deus é um desespero que começa onde todos os outros acabam

Deus é um desespero que começa onde todos os outros acabam.

No edifício do pensamento não encontrei nenhuma categoria

"No edifício do pensamento não encontrei nenhuma categoria na qual pousar a cabeça. Em contrapartida, que belo travesseiro é o Caos"

O destino do homem é esgotar a idéia de Deus

O destino do homem é esgotar a idéia de Deus.

A amizade é um pacto

A amizade é um pacto, uma convenção. Dois seres se comprometem tacitamente a nunca pôr à luz o que cada um no fundo pensa do outro. Um tipo de aliança fundada em arranjos. Quando um deles assinala em …

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Não vale a pena se dar ao trabalho de se matar

Não vale a pena se dar ao trabalho de se matar, uma vez que você sempre se mata tarde demais.

Infinito

“Deus é um desespero que começa onde todos os outros acabam.”

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Por necessidade de recolhimento livrei-me de Deus

Por necessidade de recolhimento livrei-me de Deus, desembaracei-me do último chato.

Se nossos semelhantes pudessem constatar nossas opiniões sobre eles

Se nossos semelhantes pudessem constatar nossas opiniões sobre eles, o amor, a amizade, o devotamento seriam riscados para sempre dos dicionários; e se tivéssemos a coragem de olhar cara a cara as dúv…

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Momentos

O momento em que pensamos ter compreendido tudo dá-nos ar de assassinos.

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Esperar é desmentir o futuro

Esperar é desmentir o futuro.

A timidez

A timidez, inesgotável origem de tantas infelicidades na vida prática, é a causa direta, mesmo única, de toda a riqueza interior.

Ver as coisas tal como são

Ver as coisas tal como são… torna a vida quase intolerável. Porque eu creio haver visto, em parte, as coisas tal como são, não posso agir. Sempre permaneci à margem dos atos.
Agora, é desejável …

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Feliz é burro porque não tem consciencia da realidade

Feliz é burro porque não tem consciencia da realidade.

Enquanto preparavam a cicuta

Enquanto preparavam a cicuta, aprendia Sócrates uma canção na flauta. “Para que te servirás? lhe perguntaram.” “Para sabê-la antes de morrer.” Ouso recordar esta resposta que os manuais banalizaram, p…

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