Eu desapareço, me desfaço e não me vejo, ao olhar pro céu não consigo existir , tudo é tão imenso, sem fim, quanta insignificância, ninguém é ninguém, simples assim.

Eu desapareço, me desfaço e não me vejo, ao olhar pro céu não consigo existir, tudo é tão imenso, sem fim, quanta insignificância, ninguém é ninguém, simples assim.
Me vejo no espelho, que complexidade, trilhões de células, uma subjetividade, pareço até um universo, sou um universo em diversidade.
Mais surpreendente é que posso dizer sobre a existência, o único capaz de ter essa tal experiência, nascer é um dom, maior que a sobrevivência.
Nenhuma medida pode medir esse universo, como também nenhum cálculo explica meu eu por completo, tudo é subjetivo, interligado e indescritível e ao mesmo tempo nada faz sentido.
Alguém ousa explicar, alguém se sente alguém ao céu olhar? Prefiro meu pequeno mundo, aqui consigo me enxergar, fora daqui eu não existo, não tem tenho significado, então prefiro não olhar.

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Autor: Gabriel Brandão dos Santos Categoria: Olhar pro Céu

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