Peso do ombro
Ela nunca imaginou que água e óleo poderiam misturar-se transformando diferenças em afeto.
Nem que uma semana poderiam simbolizar montanhas.
Que droga! Alguma coisa da ciência tem que explicar.
Ela imaginou algumas flores em sua pequena casa.
Avistou ali alguns objetos sem vida, queria cor.
Arquitetou que, quando pisasse lá pela primeira vez, iria com o vestido verde que tanto gosta.
Dele pingaria tinta dos retalhos, transformando cinza em rosas, escuro em claro.
Ela só não planejou que se perderia em si, ao lembrar-se de um ombro que jamais sentiu o peso.
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