O Poeta da Roça
O Poeta da Roça
Sou fio das mata, cantô da mão grosa
Trabaio na roça, de inverno e de estio
A minha chupana é tapada de barro
Só fumo cigarro de paia de mio
Sou poeta das brenha, não faço o papé
De argum menestrê, ou errante cantô
Que veve vagando, com sua viola
Cantando, pachola, à percura de amô
Não tenho sabença, pois nunca estudei
Apenas eu seio o meu nome assiná
Meu pai, coitadinho! vivia sem cobre
E o fio do pobre não pode estudá
Meu verso rastero, singelo e sem graça
Não entra na praça, no rico salão
Meu verso só entra no campo da roça e dos eito
E às vezes, recordando feliz mocidade
Canto uma sodade que mora em meu peito
Mensagens Relacionadas
Sem as águas do céu Na terra gretada como
Sem as águas do céu
Na terra gretada como os pés que lhe pisam, fazendo-se caminho para uma roça de desalento, lá vai o homem na vã tentativa de plantar seu pão! Mas o canto continuo do acauã em…
A menina Ela era muito pobre e toda sua
A menina
Ela era muito pobre e toda sua vida morou na roça. Filha de agricultores tinha sempre o mínimo por ser humilde de posses. Na época do natal desde pequenina perguntara diversas vezes ao …
Poesia - O caboclo do Sertão
Poesia - O caboclo do Sertão
Sou matuto, sou da roça, tenho orgulho da mão grosa, sou amante do sertão. Sou caipira, minha nossa senhora, ando de pés no chão.
Sou sacudido no machado, gost…
Fui mestre na roça
Fui mestre na roça, professor na escola e sou um eterno aprendiz da vida.
#profosmarfernandes#roca
O que apenas roça os outros fere-me até o sangue
O que apenas roça os outros fere-me até o sangue.
#stendhal#roca