A alma que abriga a filosofia deve

A ignorância que se conhece

A ignorância que se conhece, se julga e se condena não é uma ignorância completa: para que o seja, é preciso que se ignore a si mesma.

Não podemos indicar algo que seja comum a todos

Não podemos indicar algo que seja comum a todos, cada indivíduo tem que elaborar seu próprio conhecimento, sua sabedoria particular, que vai ser a sua medida para conhecer a si mesmo.

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Os livros têm-me servido menos de instrução que

Os livros têm-me servido menos de instrução que de exercício.

É um gládio perigoso o espírito

É um gládio perigoso o espírito, mesmo para o seu possuidor, se não sabe armar-se com ele de uma maneira ordenada e discreta.

O homem se entrega por inteiro e pela

O homem se entrega por inteiro e pela imaginação às coisas que não tem e que não conhece, nelas concentrando seu desejo e sua esperança.

A mais sutil loucura é feita da mais sutil sensatez

A mais sutil loucura é feita da mais sutil sensatez.