Escrevo por não ter nada a fazer no mundo

Sei que o que escrevo aqui não se pode

“Sei que o que escrevo aqui
não se pode chamar de
crônica nem de coluna nem
de artigo. Mas sei que hoje é
um grito. Um grito de
cansaço. Estou cansada! É
óbvio que …

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É que

É que, mão que me sustenta, é que eu, numa experiência que não quero nunca mais, numa experiência pela qual peço perdão a mim mesma, eu estava saindo do meu mundo e entrando no mundo.

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Não me deixe ir

Não me deixe ir, posso não mais voltar.

É que eu queria significar mais

É que eu queria significar mais, saber mais, machucar mais..

Escrevendo pelo menos eu pertencia a mim mesma

Escrevendo pelo menos eu pertencia a mim mesma.

Só os grandes espíritos resistem

Só os grandes espíritos resistem. E ainda assim…