A parede do meu piso
A parede do meu piso
Ela é meu tempo forte
Minha véspera de feriado
Aquele copo de sede, muito gelado…
Minha previsão de alegria
Minha mão amiga
Ela cuida da minha …

Re-verso
Re-verso
Pra cada Orixá um Santo
Pra cada Profeta um Anjo
Em cada Ateu vejo um Deus
Ninguém aqui é irmão, nem Eu!
Capim de saudades
Capim de saudades
Comprei frutas frescas
Correndo rindo, me levei de criança
E espalhei tudo pelo seu jardim
Penduradas uma a uma em mim
E as suas flores todas que eu vi …

Vou me benzer Pedir pra avó me rezar Com ervas
Vou me benzer
Pedir pra avó me rezar
Com ervas e oração me guardar.

Feliz se dá de
Feliz se dá de…
Sensível e delicada, absolutamente efêmera. Alegria só se mostra depois que vai embora.

Compraria suas coxas Roubaria seus seios Tomaria sua boca Arrancaria seu
Compraria suas coxas
Roubaria seus seios
Tomaria sua boca
Arrancaria seu olhar
Lamberia sua nuca
Pegaria suas ancas
E me levaria embora.

Ouço musica quando você fala
Ouço musica quando você fala,
leio poesias no seu modo,
até aqui componho suas asas.
E quando você vaza,
agente se preenche de identidade.

O desamor é sem cheiro
O desamor é sem cheiro, o desamor é sem gosto, o desamor é branco sem brilho, o desamor nasce no diafragma e não tem vida.
#desamor#andreluzgoncalves
Eu sou saudade Feito um samba que ainda não
Eu sou saudade
Feito um samba que ainda não está pronto
Mas se canta há muito tempo.
Cheio de lembrar.

Sexta feira dia 13 Gatos pretos vasculham seu medo Ansiosos
Sexta feira dia 13
Gatos pretos vasculham seu medo
Ansiosos ao receios das surpresas
Na noite cheia do azar e da sorte
Onde muitos nascem
Outros morte.
até no jardim a tragédia flores e folhas mortas vivem
até no jardim
a tragédia
flores e folhas mortas vivem lá
assombram a luz
com suas secas
desprendida solidão e liberdade
no outono dos galhos enraízes
esperanç…
Circo encantado
Circo encantado
A fila de ingresso as suas graças
Criança ansiosa não disfarça
O palhaço Lelé
Roubando Mulher
O Garboso apresentador e sua voz de locutor
La vem o t…

Banzeiro
Banzeiro
Poesia Amazônica
Parece prece
que enverdesse
Flertes da palavra mata
Onde as ruas são rios
Desse banzeiro
que me envolvo.
Cego Blues
Cego Blues
Num chapéu cor de farinha
Com uma cachaça e uma garrafa quase vazia
Uma cegueira cega que nem ela
Um tempo certo na hora errada
Um blues de um forró bem triste…
Cadê
Cadê?
Quando perdemos sentimos o que temos
Através da ausência presente como uma sombra sem luz
Um tipo de desejo invertido
Catapulta o pensamento num tipo de dor
Mostra …