Feri princípios
Feri princípios, ignorei o concreto, fingi não ver o plano real de um cartesiano, esqueci palavras que me destruíram por alguns instantes, me curei da chaga venosa, implorei um beijo, entreguei o meu todo, declarei os mais sinceros sentimentos, declamei Cecília, preparei o café amargo, levitei seu corpo sobre o meu e ali permaneci quieto para não te acordar.
Fui cego e deixei de ouvir o receio alheio até que fosse suportável para você.
Eu nunca pensei em como me livraria desse amor, desejava apenas ter o toque, o cheiro, a saliva, o olhar e os cabelos sobre meu corpo.
Procurei no jardim o trevo da sorte, fiz figas, rezei, prometi e cumpri, fiz análise e greve de fome, mas nada teve efeito sobre você.
A porta ainda continua entre aberta, para não dizer escancarada e lhe transparecer desespero e solidão, mas, é bem o que representa.
Antes, migalhas de você, hoje lembranças.
Quando ouvir a nossa música e sentir uma palpitação ou uma vaga recordação, volte e me cubra de luz, somente luz.
Infelizmente fui feliz e isso é péssimo.
Mensagens Relacionadas
24 de Junho Festa de São João Viva São
24 de Junho Festa de São João
Viva São João
Mais do que uma figura que anima festas juninas, vamos enaltecer a grandeza e importância de São João como precursor do enviado de Deus Salvador…
Não queira viver apenas de lembranças pois elas podem
Não queira viver apenas de lembranças
pois elas podem ser dolorosas de mais e acabar te matando.
Parque Municipal de Belo Horizonte
Parque Municipal de Belo Horizonte
CHÁCARA DO SAPO
Resistindo ao concreto, seus lagos e plantas, ventos e contra tempos
Comprimido entre prédios e carros, suas raízes um tapete alime…
O deserto é longo Não vejo nada concreto Só miragens
O deserto é longo
Não vejo nada concreto
Só miragens tão reais por algum momento
Com o tempo o corpo de acostuma
Com o sol intenso, grãos de areia no corpo e o vazio
Os o…
Odeio palavras ao vento
Odeio palavras ao vento, gosto do concreto. "Achos" e "quases" não fazem parte do meu eu, sempre tão realizador!
#festa#palavras#tasiaavelino#poema#concreto#vento