Depois do amor
O tempo se apossou do que havia.
Foi quando pude te explicar que as minhas
expectativas não eram exigências.
Já que fomos tão inábeis para o amor,
restou enfim, essa ternura encabulada
e nossas conversas pela madrugada numa hora
em que a saudade nos constrói as frases
com todos os adjetivos mais suaves para não espantar o sono.
E a consciência de que não há mais tempo
para usufruir o que não foi aproveitado a tempo.
Por isso choramos apenas por dentro sem
deixar que nossa voz denuncie nosso
olhar raso de esperas intactas.
Por isso tanta doçura nas palavras pra não ferir
ainda mais essa melodia frágil e cheia de melancolia.
E essa tentativa de que o abraço, apenas escrito,
tenha outras formas de tocar.
Porque queríamos a mesma coisa, exatamente
o que nos faltava e que não soubemos
porque não tínhamos para dar.
Seguimos, ainda assim, unidos não por
sentirmos o mesmo amor, mas por
compartilharmos aquela mesma solidão.
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