O Último Poema
Assim eu quereria meu último poema
Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais
Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas
Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume
A pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidos
A paixão dos suicidas que se matam sem explicação.
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Soneto 116
Não tenha eu restrições ao casamento
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Ou se move e remove em desamor.
Oh, não, o amor é marca mais consta…

Tabacaria
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Soneto de Separação
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A Música de Amor de J. Alfred Prufrock
Pois já conheci a todos, a todos conheci
- Sei dos crepúsculos, das manhãs, das tardes,
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Ainda Me Levanto
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Por q…

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