Quando eu era criança
Quando eu era criança, costuma brincar com minhas amigas com uma espécie de jogo em que "prevíamos" o futuro.
Funcionava da seguinte maneira: desenhávamos um quadrado em um papel, dentro dele escrevíamos a idade com que iríamos casar (sim, porque com 7 anos, você acha que a vida vai achar lindo e super colaborar com seus sonhos matrimoniais), em cima d o quadrado ficava a primeira letra dos pretendentes; de um lado, a quantidade de filhos; do outro, se iria ser menino ou menina e embaixo, a cidade onde a família de comercial de margarina iria morar e ser feliz para sempre.
Depois que o "tabuleiro" estivesse pronto, era ir contando de acordo com o número dentro do quadrado e, claro, ele sempre iria parar naquilo que seria o seu futuro.
Não preciso nem dizer que a vida contrariou todas as expectativas.
Eu não casei com 20 anos, felizmente! (Nem com 24 e acho que não rolará nem com 30).
Não tive 2 filhos, mas fui morar no Rio de Janeiro.
Nem muito menos, nenhum daqueles meninos catarrentos virou o amor da vida (Graças! ).
Ontem, eu completei 1/4 de um século de vida.
Pode parecer pouco para muitos, mas pareceu inatingível para mim, um dia.
Com 7, 8, 15, 18 anos, você acha que com 25 vai ser muito adulto e vai estar, no pior das hipóteses, sofrendo em Paris.
Que no alto do seu apartamento de cobertura ou nos voos altos de primeira classe, estará imune a todo e qualquer problema.
Hoje, tudo parece meio ridículo.
O dia a dia nos mostra com suas doses cavalares de realidade dura que não é bem assim.
80% das pessoas que eu conheço com 25 anos ou mais não está nem perto dessa idealização.
São pessoas normais, que dormem tarde estudando e acordam cedo para trabalhar, que usam os finais de semana com cursos chatos (e tão necessários) de pós-graduação ou de idiomas, que possuem relacionamentos normais, cheios de altos e baixos, que juntam um dinheirinho suado para passar um finalzinho de semana na praia, que vivem vidas comuns e não hollywoodianas.
Reproduzir Legião Urbana e dizer que o futuro não é mais como era antigamente, nunca fez tanto sentido.
Bem antes dos 21, percebi que existia uma linha muito tênue entre livre arbítrio e destino.
E queria usar desesperadamente apenas o primeiro, como se fosse possível.
Mas com 23, admiti que é perda de tempo tentar diferenciar um do outro.
Você simplesmente acorda e parte para vida para dar o seu melhor.
Não tive alguns sonhos realizados, mas sempre tive além do que preciso.
Tenho família, que seria até uma luta injusta contra meu vocabulário limitado tentar descrevê-la, de tão incrível que é.
Uns amigos maravilhosos, que me pergunto todos os dias se mereço.
Porque quem me conhece sabe que não sou fácil, nunca fui.
Obrigada a todos pelo carinho de ontem, de sempre! ♥
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