Eu sempre me fascinei com o matemático indiano Srinivasa Ramanujan
Eu sempre me fascinei com o matemático indiano Srinivasa Ramanujan.
Ele dizia que para resolver seus intricados teoremas era movido apenas pela beleza das equações.
Na poesia também é assim.
É uma espécie de exercício do não dizer, mas que nos dilata de beleza quando acabamos de ler um poema.
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Há sonhos que devem permanecer nas gavetas
Há sonhos que devem permanecer nas gavetas, nos cofre, trancados até o nosso fim.
E por isso passíveis de serem sonhados a vida inteira.
Que canto há de cantar o indefinível
Que canto há de cantar o indefinível?
O toque sem tocar, o olhar sem ver
A alma, amor, entrelaçada dos indescritíveis.
Como te amar, sem nunca merecer?
Amar o perecível,
…
Lobos? São muitos. Mas tu podes ainda A palavra na língua Aquietá-los.
Lobos? São muitos.
Mas tu podes ainda
A palavra na língua
Aquietá-los.
Mortos? O mundo.
Mas podes acordá-lo
Sortilégio de vida
Na palavra escrita.
Lúcid…

Se me proponho ouvir
Se me proponho ouvir. Vem do Nada.
Dos vínculos desfeitos. Vem dos ressentimentos.
E sibilante e lisa
Se faz paixão, serpente, e nos habita.

Como se te perdesse nos trens
Como se te perdesse nos trens, nas estações
Ou contornando um círculo de águas
Removente ave, assim te somo a mim:
De redes e de anseios inundada