Respeito e admiração Professor
Respeito e admiração
Professor, professora.
Educadores.
Todo dia é dia do mestre! De quem ensina e de quem aprende.
De quem entende o sublime destino de caminhar ao lado das sendas do conhecimento, do aprendizado, do encontro com o novo, com o recontado.
Histórias do cotidiano de milhares de professores e professoras que nos mais diversos rincões exercitam essa magnífica expressão de amor: partilhar sonhos, medos, angústias, dúvidas, projetos, vida.
Agostinho de Hipona, famoso pregador medieval, ensinava por meio de sermões.
Dizia que o sermão era uma dívida de amor que deveria ser paga sempre.
O amor que transbordava, conhecimento vivo, vivificador.
Palavra poderosa que animava, isso é, dava alma aos fiéis ouvintes.
Rousseau, em Emílio, obra clássica da educação, clamava: "(…) uero ensinar o mais importante: quero ensinar-lhe a viver".
É o amor que ensina a viver.
E isso não é utopia.
É o cotidiano dos nossos mestres nas salas de aulas.
Regentes de instrumentos diversos.
Uns mais afinados, outros mais arredios.
Mas todos com sua beleza.
É preciso talento: saber ouvir, puxar a corda até o ponto certo para que não fique frouxa nem arrebente.
Entender o tom e o modo de misturar tantas e tão diversas habilidades.
O resultado é a sinfonia que se nota nas salas de aula, lugar sagrado em que mestres e aprendizes vivem a poesia da vida.
Nietzsche falava dessa poesia nas menores coisas.
O olhar no olhar, por vezes distante e entristecido do aluno.
Por vezes agressivo, não por essência, mas por ausência.
Ausência de afeto, de projetos, de futuro.
Basta dar perspectiva aos jovens e eles se tornam gigantes.
E isso nós também percebemos em nossas escolas.
Dia do mestre.
O governador Geraldo Alckmin conta com entusiasmo sobre seus tempos de professor.
Histórias do curso de madureza.
Histórias da química orgânica, matéria que regia magistralmente como mestre que já antecipava o carinho e o respeito que tem pelas pessoas.
E é esse respeito que faz com que ele coloque a educação como a grande prioridade de seu governo.
E nesse diapasão multiplicam-se os projetos e as ações.
A Escola da Família e o desafio de levar 6 milhões de famílias às escolas, nos finais de semana, para a difícil arte da convivência.
Aprendizado conjunto, eficaz.
25 mil bolsas de estudos para jovens carentes egressos de escolas públicas.
É praticamente uma nova universidade.
Além disso, a implantação da USP, na Zona Leste, e a ampliação da UNESP.
O crescimento das Faculdades de Tecnologia.
É o governo educador.
Sério.
Transparente.
Sabe que ainda falta muito, mas tem consciência de que educação é processo e não demagogia.
São Paulo tem os melhores índices de informatização escolar.
Enquanto no Ensino Médio temos 95% das escolas com computadores, a média nacional é de 38%.
É ainda o único Estado que garantiu o curso de graduação aos professores e agora lança o programa Bolsa-mestrado para que o mestre que ensina possa aprender cada vez mais.
O investimento em formação continuada não pára por aí: o programa de inclusão digital possibilitou que 60 mil professores pudessem ter computador em casa.
Além disso, criamos programas como Teia do saber e Rede do saber.
A maior rede de videoconferência do País e uma das maiores do mundo com mais de 100 pólos de alta geração, utilizando a tecnologia para desenvolver a sensibilidade.
Dia do mestre.
Tarefa árdua e gratificante.
O que pensa o alfabetizador quando percebe os rabiscos se transformando em letras, palavras, pensamento? O que sente o professor de matemática com as primeiras operações que se transformam em equações e demonstram a força do raciocínio? E os primeiros estudos de ciências? A curiosidade fremente nas descobertas do corpo humano.
Edificadores de uma história em construção perene.
Guerreiros medievais, artistas renascentistas.
A arte.
A magia da arte que leva ao palco, aos muros das escolas, aos corais que multiplicam essa sensibilidade que não pode ficar adormecida.
E a literatura? A história dos sentimentos.
História contada por filigranas de quem enxerga um pouco mais e transforma o cotidiano em uma inesquecível narrativa.
E assim sucessivamente.
O conhecimento se avolumando e dando maturidade aos navegadores que ainda temem deixar o porto-seguro.
É preciso pensar com liberdade.
Aluno não é receptáculo de conhecimento.
É águia ensaiando vôo.
Respeitar e valorizar o mestre é tarefa de todos.
Governo e sociedade.
Se há professores que não ensinam e que não têm o grande compromisso de educar, essa minoria não pode tirar o brilho da grande plêiade de mestres que dedicam a vida à arte de fazer pessoas felizes.
Arte de amor… Como os sermões de Agostinho de Hipona, a educação cotidiana de Rousseau e a poesia da simplicidade de Nietzsche.
Publicado no jornal Diário de S.
Paulo
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