Despedida é uma dor momentânea que tem nome
Despedida é uma dor momentânea que tem nome.
Igual dor de barriga.
Quase que literal.
A cabeça da gente para de processar as informações convenientes.
Nossos estômagos se comprimem conforme a respiração falha diante das lágrimas que caem e a gente tenta engolir junto da saliva.
Os olhos se fecham com força como se, ao abrir, a dor fosse desaparecer.
Igual criança com medo do escuro.
É dor momentânea que dá e não passa.
Dá lugar a saudade.
Dá lugar ao vazio.
Não passa porque despedida é sinônimo de estagnação.
Você estaciona naquele abraço e a vontade é de pausar aquele instante pra se privar de todo o resto.
Você se faz todas as perguntas mais idiotas e no final de todas elas sempre existe um "por que?" sem resposta plausível.
Despedida é uma dor que dói quando você dá as costas pra pessoa que dividiu contigo aqueles dias inesquecíveis, os jantares fantásticos, as noites mais incríveis, e sai andando, enquanto a vida te enche de pessoas as quais você daria tudo pra que te dessem as costas e caminhassem sem rumo ao infinito.
Despedida é injustiça.
É uma vida com uma vírgula sem continuidade.
É uma certeza que temos e que, mesmo assim, nos tira do eixo uma vez ou outra.
É sintoma de asma, onde a bombinha pega um avião e você só recupera o ar quando ela voltar.
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