Tornamo-nos esfinges
Tornamo-nos esfinges, ainda que falsas, até chegarmos ao ponto de já não sabermos quem somos.
Porque, de resto, nós o que somos é esfinges falsas e não sabemos o que somos realmente.
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A cor das flores não é a mesma ao sol de quando uma nuvem passa ou quando entra a noite.
(Do livro Fernando Pessoa Obra Poética II, Coleção L&PM, Organização: Jane Tutikian, pág. 69.)
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