Mensagens e Frases com a tag: #sandraboveto

O desafio não é mais escrever isso ou aquilo

O desafio não é mais escrever isso ou aquilo.
O desafio é viver o que se escreve
ou aquilo que quer ser escrito.
Há um desejo que pede,
anseia,
esperneia,
exigindo …

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Depressão não me cata

Depressão não me cata,
mas repressão me mata.

O indicativo ausente é vazio infinitivo

O indicativo ausente é vazio infinitivo. Antes imperativo fosse a eventual subjuntivo.

META: METAMORFOSE

META: METAMORFOSE
Isso ainda me mata…
A vida!
Hei de morrer disso.
Quero que a vida me mate,
para permanecer viva.
Que me desmantele,
que me dilacere e
…

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Ao Poeta

Ao Poeta
Poeta, eu te suponho santo,
pois se hoje há verso, já houve pranto.
Do pranto que dá medida à alegria
pariu-se o verso da tua poesia.
Santo, eu te suponho poeta,…

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Esse nó a nós não me ata

Esse nó a nós não me ata.
Desata-me e serei nós.

Você nunca vai saber como seria ser

Você nunca vai saber
como seria ser,
se nunca foi.
Então seja o que quer
ou viva o que é.

Autofoco

Autofoco:
(auto- + foco)
Substantivo substancial para a convivência social / Capacidade humana, nem sempre desenvolvida, de deter-se em si mesmo, até ajustar o foco e se enxergar.

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Sentimento não classificado

Sentimento não classificado,
vago,
vaga
em busca de significado.

Nunca diga nunca

Nunca diga nunca, porque o sempre não existe,
pois nada é absoluto.
Se nada é absoluto, o nada mesmo não existe.
Então algo é absoluto.
Se algo é absoluto, nem tudo é relativo<…

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Era uma era sem eira nem beira

Era uma era
sem eira nem beira.
Beirava um buraco negro
no vácuo da criação.

Se o calor humano está ausente

Se o calor humano está ausente,
abra uma ducha bem quente.
Depois crie coragem e feche.
O planeta agradece.

Fui herói quando calei dores

Fui herói quando calei
dores, revoltas e aflições.
Herói eu fui quando gritei
a vida fora dos padrões.

O nada e nada mais me parece absurdo

O nada e nada mais me parece absurdo,
pois absurdo é conceito tão relativo
quanto o tudo que a ele pertence.

Se sou gulosa

Se sou gulosa,
deveria engolir palavras -
dessas que sobram,
gorduras localizadas.
Assim
a poesia seria slim,
e a gula teria um estético
fim.