
Pois que venha a vida
Pois que venha a vida,
mas que traga razões,
dos porquês de ser assim,
E me dando explicações
sobre essa dor sem fim.

E sendo que aqui veio
E sendo que aqui veio,
faça sua festa,
crie balburdia nesta alma que não cessa.
Digas o doce, sem sentido, sem motivo e sem pressa.
E o que não tem fim, sempre recomeça.

Procuro tanto me esconder
Procuro tanto me esconder,
que nem mesmo me acho
entre picos, cheiros e fumaça.
O vermelho misturado ao meu castanho esverdeado,
me mostra.