154 Mas eu que falo
154 Mas eu que falo, humilde, baixo e rudo,
De vós não conhecido nem sonhado?
Da boca dos pequenos sei, contudo,
Que o louvor sai às vezes acabado.
Nem me falta na vida honesto estudo,
Com longa experiência misturado,
Nem engenho, que aqui vereis presente,
Cousas que juntas se acham raramente.
(Os Lusíadas)
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Feliz daquele que no livro da alma não tem páginas escritas.
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Em minha perdição se conjuraram;
Os erros e a Fortuna sobejaram,
Que para mim bastava Amor somente.
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No mundo não tem boa sorte, senão quem teve por boa a que tem.
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