Quando as palavras não são tão dignas quanto

Solto-me do abraço, saio às ruas. No céu, já clareando, desenha-se, finita, a lua. A lua tem duas noites de idade. Eu, uma.

Solto-me do abraço, saio às ruas. No céu, já clareando, desenha-se, finita, a lua. A lua tem duas noites de idade. Eu, uma.
(do livro em PDF: Mulheres)

Temos

Temos, há muito tempo, guardado dentro de nós um silêncio bastante parecido com estupidez.

Somos o que fazemos

Somos o que fazemos, mas somos, principalmente, o que fazemos para mudar o que somos.

Assovia o vento dentro de mim

Assovia o vento dentro de mim. Estou despido. Dono de nada, dono de ninguém, nem mesmo dono de minhas certezas, sou minha cara contra o vento, a contravento, e sou o vento que bate em minha cara.

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O corpo não é uma máquina como nos

O corpo não é uma máquina como nos diz a ciência. Nem uma culpa como nos fez crer a religião. O corpo é uma festa.

A experiência do ouro perdido em Minas Gerais – 'ouro branco

"A experiência do ouro perdido em Minas Gerais – 'ouro branco, ouro negro, ouro podre', escreveu o poeta Manuel Bandeira –, como se sabe, não serviu para nada: o Brasil continua se desfazendo gratuita…

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