Quando encontramos no cotidiano
Quando encontramos no cotidiano, ideias lúcidas e propósitos reacionários, já temos a certeza de que esses atributos partem de personalidades incomuns, estão longe das “figuras alegóricas”, que só enfeitam “quadros” através dos anos, nada significando e nada representando de fato, dentro de um contexto que nos cobra, arduamente, por ações imediatas.
A inoperância jamais poderá nos garantir “frutos” na “safra” da vida, pois as “sementes” enfermas, já secaram antes mesmo de terem nascido, e o mais engraçado, é que elas nem sequer se aperceberam disso.
Não precisamos de simples “personagens”, tão pouco de meros “coadjuvantes”, o que na realidade nos falta, são “protagonistas”, defensores de uma nova “cultura”, e autores de um novo “tempo”.
O Brasil é o país que menos confia em seus representantes.
Hoje temos um abismo entre representantes e representados, entre os que se encontram focados exclusivamente nas possíveis “regalias” e “comodidades” adquiríveis, e os que miseravelmente pagam a “conta”, pela falta de lideranças realmente sustentáveis.
A máquina pública está quebrada, mas a classe política toma 1 bilhão e 700 milhões do dinheiro público para pagar suas campanhas e se reeleger.
Não esquecendo que os partidos já recebem anualmente 900 milhões de fundo partidário e o utilizam para pagar festividades, hotéis, voos em aviões particulares, além de honorários advocatícios, para se se defenderem das ações da Lava Jato.
E em que situação se encontra o povo? E os trabalhadores?
O conceito de representatividade, vai muito além das débeis representações que encontramos em nosso país.
Representatividade política em um Estado moderno, significa que a maioria da população elegeu um representante para tomar decisões “em nome do povo”, na Assembleia da República, Congresso ou Parlamento, visando atender prioridades, e, por sua vez, representatividade sindical, é aquela na qual o sindicato de determinada classe trabalhadora, assume a responsabilidade de lutar pelos direitos desta, e de defender os seus interesses.
Afinal, o que existe de fantasia e de verdade em tudo isso?
A fantasia é que todos esses conceitos perambulam no “espaço”, e não nos permitem grandes prospectos, e a verdade é que todos nós já sabemos disso.
Em contrapartida, nós somos responsáveis pela deficiência de nossas próprias representações, isto porque, preferimos permanecer no conforto da “plateia”, à descermos para lutar na “arena”.
Para os reflexos do tempo, ações valem mais que registros formais, “títulos” e “documentos” de “prateleiras”, já que contra fatos, jamais existirão argumentos.
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