SEGREDOS
SEGREDOS
Os segredos são contados como vingança,
Não são levados para tumbas com honra,
Viram apenas um joguete na mão do podre,
Dos pequenos de alma que alimentam do medo,
Que sobrevoam a carniça da fofoca e intriga.
Pobre pequeno de alma triste que mentem,
Que esquecem o compartilhar do bom,
Do caminhado trilhado na avenida da vida,
Dos percalços e das quedas e das mãos estendidas.
Pobre corvo negro que ronda as covas,
Que ronda o passado querendo a vingança,
Se encardindo em sua dor se ter paz,
Querendo culpar os outros pelos seus erros,
Que as penas nunca cairão pelo caminho,
O vento jamais a empurrará para a vítima,
Ou a vitima será mais forte e fará uma prece
Erguera a cabeça e terá pena do corvo,
Tão negro voando contra a tempestade,
Gelado e com medo e sem ter onde pousar,
Cometendo erros já cometidos no passado,
Mesmo sabendo disso tudo a vitima estará lá
Caso o corvo caia, ele recolherá e cuidara.
E soltara para a natureza,
O corvo será sempre corvo
A vítima será sempre vitima
Mas um deles continuara…
A melhorar aqueles por quem por ele passar…
O outro terá que ser adestrado e mesmo assim…
Mesmo assim apenas um talvez a evolução ocorra…
André Zanarella 18-02-2013
Dedico a um (ex) grande amigo (mestre) que tentou me ferrar.
recantodasletras.com.br/poesias/4736205
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